sábado, 15 de março de 2014

TRE Condena Vereadores e Secretário de Belford Roxo declarados inelegíveis por 8 anos

BELFORD ROXO:  O secretário de Obras de Belford Roxo, Reginaldo Gomes, e seu filho, o subsecretário de Cultura Rodrigo Gomes, foram declarados inelegíveis por oito anos e terão que pagar multa de R$ 15 mil cada após decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). Reginaldo Gomes, que é ex-presidente da escola de samba Inocentes de Belford Roxo, e Rodrigo Gomes teriam se aproveitado da agremiação durante a campanha eleitoral de 2012 para ajudar na eleição de Dennis Dauttmam, então candidato à prefeitura de Belford Roxo. Contra ele, porém, nada foi provado.

Além de Reginaldo e Rodrigo, foram condenados o secretário de Meio Ambiente e Saneamento, Márcio Valério Ribeiro da Silva; o subsecretário de Assuntos Institucionais, Marcelo Alves Faria; o presidente da Câmara de Vereadores, Marco Aurélio de Almeida, o Markinho Gandra; três vereadores, um suplente e um ex-vereador.

Márcio Valério, que tinha um centro social que cobrava taxa de R$ 10, teve o diploma cassado por receptação ilícita de recurso. Já Marcelo Alves, que tinha um ônibus que funcionava como clínica, foi multado em R$ 15 mil e ficará oito anos sem poder se eleger por abuso de poder econômico e compra de votos.

A Procuradoria Geral do Município não quis se pronunciar, mas informou que todos vão continuar em suas respectivas pastas. Dauttmam disse desconhecer a denúncia do Ministério Público.

Punição por compra de votos

Na Câmara, quatro parlamentares foram declarados inelegíveis. Começando pelo presidente da Casa, Markinho Gandra. Ele foi denunciado por compra de voto pela realização de obras e concretagem de vias públicas por operários que vestiam camisetas com seu nome. Markinho Gandra também terá o diploma cassado, assim como o vereador João Carlos Julião.

Além da inelegibilidade e da cassação, os vereadores Márcio Correia de Oliveira, o Márcio Canella, e Rodrigo Ferreira Frasco, o Rodrigo Com a Força do Povo, terão que pagar multa de R$ 15 mil por compra de votos. O suplente Alan Jefferson de Oliveira Lessa e o ex-vereador Luiz Eduardo Almeida de Oliveira também foram condenados. A assessoria da presidência da Câmara disse que vai recorrer e que os vereadores não foram encontrados para comentar a sentença. O EXTRA não localizou o ex-vereador nem o suplente. Todos têm até esta quinta-feira para recorrer.





Fonte: o Extra

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