terça-feira, 13 de maio de 2014

Rodoviários decidem manter greve até 0h de quinta e se dizem ameaçados

Grupo acusa empresas de ter financiado ameaças; Rio Ônibus nega, Até as 17h, 158 coletivos haviam sido depredados, segundo sindicato.

Ônibus depredado em garagem no Rio de Janeiro (Foto: G1)

A liderança do movimento de greve dos rodoviários afirmou, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (13), que vai manter a paralisação de 48 horas, iniciada nesta terça-feira (13), até o fim, à 0h de quinta (15). Os representantes dos grevistas disseram também que empresas de ônibus estão financiando pessoas armadas para ameaçar os adeptos da paralisação, como forma de represália 
Ainda segundo o movimento, quase 100% da categoria aderiu à paralisação. De acordo com Hélio Teodoro, um dos porta-vozes, um motorista foi ameaçado com uma arma de foto na porta da garagem da empresa Campo Grande, na Zona Oeste, na noite de segunda (12), após o anúncio da paralisação. "As empresas têm dinheiro para pagar essas pessoas, mas não para aumentar nosso salário. Soubemos que houve demissões de motoristas por parte dos patrões. A solução é o sindicato e as empresas sentarem com a gente para negociar", disse Hélio.
A Rio Ônibus afirmou que a acusação é "absurda". Segundo a empresa, há apenas policiais militares nas garagens das empresas de ônibus, como determinado pela Prefeitura do Rio, e também fiscais das empresas atuando em alguns pontos da cidade.
A categoria convocou uma nova assembleia para quinta-feira, após o término da greve, para decidir o rumo da paralisação e se vão acatar a decisão da Justiça de recolocar a parte da frota na rua. No entanto, o grupo afirmou que não tem como garantir que essa parcela volte a trabalhar se não houver negociação. "Não há como controlar a revolta da categoria. O movimento é espontâneo", disse Luiz Fernando Mariano, que pediu também compreensão à população já que a greve seria a única forma encontrada para negociar as reivindicações.
Fonte: g1.com

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