sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Record denuncia família Picciani, que acusa emissora de fazer campanha

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POLÍTICA - A guerra travada pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Marcelo Crivella (PRB) no segundo turno das eleições do ano passado ganhou novos capítulos esta semana, já de olho na sucessão municipal de 2016. A Rede Record, de propriedade do Bispo Edir Macedo, tio de Crivella, iniciou esta semana uma série de reportagens especiais com denúncias contra o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e líder do PMDB fluminense, deputado Jorge Picciani.

Com a candidatura do secretário-executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo Carvalho, ameaçada após os escândalos envolvendo as agressões à sua ex-mulher Alexandra Marcondes Teixeira, os substitutos mais cotados são deputado federal Leonardo Picciani e o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, peemedebista ligado ao grupo político de Picciani.

Na segunda-feira, o ‘Jornal da Record’ exibiu a reportagem com o título “JR mostra como políticos fluminenses conseguem prosperar com o Estado falido” e citou, em uma das muitas denúncias, a relação entre a mineradora Tamoio e a Prefeitura do Rio de Janeiro.

De acordo com os documentos obtidos pela emissora, o deputado Jorge Picciani, seria um dos sócios da mineradora, que forneceria brita para as principais obras em curso na cidade, como o Parque Olímpico e a Transolímpica. 
Assista ao vídeo:




A assessoria de imprensa de Jorge Picciani informou através de e-mail que o líder peemedebista e seus filhos, o deputado federal Leonardo Picciani, o atual secretário municipal de Transportes do Rio, Rafael Picciani, além de Felipe Picciani, sem cargo público, todos citados na reportagem,“vão acionar a emissora judicialmente com pedido de indenização e direito de resposta”.

Picciani informou que sua família é acionista, e não sócia ou proprietária da mineradora Tamoio, tampouco participa da gestão da empresa. Ainda segundo a assessoria, Picciani e filhos “consideram o material veiculado uma clara demonstração de que a TV Record, ligada à Igreja Universal e ao bispo Marcelo Crivella, candidato declarado à Prefeitura do Rio no ano que vem, já iniciou a campanha eleitoral”.

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