O cirurgião Alcides Rolim aposta em projetos para a Saúde na tentativa de atrair a atenção do eleitor e emplacar o seu segundo mandato como prefeito de Belford Roxo. O candidato do PSDB afirmou que quer transformar o Hospital do Joca numa referência em cardiologia: ‘‘Depois do acidente de trânsito, o que mata mais são as doenças cardiovasculares’’.
1.Por que o senhor merece governar Belford Roxo?
Fui o quinto prefeito do município, vereador duas vezes, deputado... Trabalho na Medicina desde a década de 80. Sempre trabalhei na comunidade. Tenho vivência no município, sei das suas necessidades. Quem tem mais conhecimento e condições de governar bem Belford Roxo? Os outros tiveram chance e não fizeram.
2.Se pudesse por em prática apenas um projeto, qual seria?
Sou médico, cirurgião geral. Continuo trabalhando até hoje. Quando fui prefeito, investi no Programa da Família. Eram sete PSFs e deixei o município com 35. Trouxe Farmácia Popular, investimos nas policlínicas. Minha prioridade hoje é um novo hospital municipal e a atenção básica. Vou transformar o Joca num hospital de cardiologia porque, depois do acidente de trânsito, o que mata mais são as doenças cardiovasculares. Também vou criar a Policlínica do Homem e reativar casas de saúde fechadas.
3.O que a prefeitura, na sua gestão, pode fazer para ajudar o estado na Segurança Pública?
Hoje o efetivo de Belford Roxo não deve chegar a 160 policiais, mas antigamente eram 260, 300. Aqui eu tinha o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), e coloquei câmeras ligadas ao 39º BPM. Hoje estão desativadas. Vou resgatar o Pronasci ou outro programa que o substitua, recolocar câmeras, voltar com a ronda escolar, reequipar e armar a Guarda Municipal com armas letal e não-letal. Não adianta contar história. É claro que não vai ter enfrentamento, a Guarda vai proteger o cidadão. E vamos criar cabines nas entradas de Belford Roxo.
4.Como administrar o caixa da prefeitura na crise financeira e honrar os compromissos, inclusive com o funcionalismo?
Pretendo organizar as finanças internamente. Hoje a receita do município é de R$ 34 milhões e a folha é de R$ 33 milhões. Você não paga. O funcionalismo está padecendo. Vou organizar, cortar cargos em comissão, que têm que dar lucro ao município, como por exemplo os serviços públicos: limpeza urbana, professor-assistente... Vou firmar parceria com empresas para trazer estágios e mão-de-obra qualificada.
Em seu último ano de governo houve uma grave crise do lixo. O senhor teme que isso o prejudique nas urnas?
Não. A Locanty foi a empresa que ganhou a licitação e recolhia o lixo. Começou com aquela crise no Rio de Janeiro com histórias de propina. Houve uma mídia muito negativa em cima dela e acabou dificultando o seu funcionamento em outros municípios. No Rio teve crise, mas é uma cidade muito mais forte do que Belford Roxo. Tentei fazer uma licitação emergencial, mas como estava em final de mandato e já tinha perdido a reeleição, sofri muita ação civil pública. Não pode botar o serviço sem licitação. Então, consegui colocar a minha limpeza urbana municipal precária na rua e fazer uma emergencial. Foi onde estabilizei a coleta de lixo. Em nenhum momento devi à Locanty.
Fonte: Jornal Extra.. Online
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