Vereador de Belford Roxo apenas uma vez e em sua estreia como candidato a prefeito da cidade, Alexandro Teixeira Silva, o Teixeira do Carvão (PEN) 51, não teme a “falta de experiência” política. Ele conta que, se eleito, vai gerir o município como se fosse uma empresa e promete cortar diversas secretarias. Na mira do eleitorado evangélico do município, Teixeira do Carvão elegeu o Pastor Emerson de Deus, também do PEN, para ser seu vice.
- Por que o senhor merece governar Belford Roxo?
Eu vivo a cidade. Eu percorro Belford Roxo e sinto na pele o que um morador sente. Por isso, que eu preciso e a cidade também precisa do novo, de alguém sem comprometimento com nenhum político. A cidade está errando em colocar essas pessoas que tem compromisso com outras pessoas, e não com a cidade. Elas vão sempre dizer que não tem caixa para fazer as mudanças necessárias, porém vão ter dinheiro para agradar outras pessoas. É por isso que eu tenho a necessidade de me tornar prefeito de Belford Roxo. Já está na hora dos novos assumirem como verdadeiros gestores da nossa cidade.
2 - Se pudesse por em prática apenas um projeto, qual seria?
A revitalização do que temos. Temos pouco dinheiro. O país todo em crise. Então, não tem que se pensar em fazer coisas novas. Temos que revitalizar o que tem, reestruturar o que tem. Minha prioridade, se eu ganhar a eleição de Belford Roxo, é revitalizar o que temos hoje. Revitalizar escola, hospital, creche, e estimular todos os profissionais. Como gestor de Belford Roxo, eu não aceito não ter um hospital de verdade aqui. Todos os moradores que se machucam na cidade vão para o Hospital da Posse (em Nova Iguaçu) ou para Saracuruna (em Caxias). Eu quero deixar de legado um hospital, fazer um prédio e entregar para a população.
3 - O que a prefeitura, na sua gestão, pode fazer para ajudar o estado na Segurança Pública?
Dentro do meu projeto de governo, está o de monitoramento. Belford Roxo tem praticamente quatro entradas, uma pela Dutra, outra por Meriti, Caxias e a do bairro da Prata. Nessas áreas, vamos montar um monitoramento com a Guarda Municipal para ajudar. a Polícia Militar. O maior patrimônio do município é o cidadão. Minha política vai ser a de ser os olhos da Segurança, com câmeras, olhando o que entra e o que sai. Inclusive, ali no pórtico da cidade, tem um terreno da União, onde quero montar um centro de controle.
4 - Como administrar o caixa da prefeitura na crise financeira e honrar os compromissos, inclusive com o funcionalismo?
Tem que cortar secretarias. É por isso que eu venho sozinho, sem nenhum empresário me apoiando. Só eu e o Pastor Emerson de Deus (seu candidato a vice-prefeito), em um único partido. Como achar o recurso? É fácil. Eu não preciso vender a prefeitura. Ali, eu faço o enxugamento. Tratar a prefeitura como uma empresa. Peguei o carvão Pica-Pau falido e hoje ele é um dos maiores da Baixada. Com essa redução de secretarias, vamos ter noção do que temos.
5 - O senhor está no seu primeiro mandato de vereador e agora já se lança candidato a prefeito. Não teme a falta de experiência na hora de lidar com os problemas da prefeitura?
Sou funcionário público há 15 anos. Outra coisa: eu sou empresário. Vejo a prefeitura como uma empresa que precisa de um gestor, de um administrador. Como já sou empresário, eu sei como administrar a prefeitura. Como? Indicando as pessoas certas para os lugares certos, sem ter comprometimento com político. Sem fazer as burrices que eles fazem hoje. A minha trajetória não é nova. É nova no sentido de vereador para prefeito. A falta de experiência que as pessoas acham não é falta de experiência. Não tenho falta de experiência. Sou um gestor que sei o que fazer.
Fonte: Jornal Extra Mais Baixada
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